Estudando "O Céu e o Inferno": Capítulo I - O porvir e o nada, Item 2

Estudando "O Céu e o Inferno": Capítulo I - O porvir eo nada, Item 2















2. Pela crença em o nada, o homem concentra todos os seus pensamentos, forçosamente, na vida presente. Logicamente não se explicaria a preocupação de um futuro que se não espera.

Esta preocupação exclusiva do presente conduz o homem a pensar em si, de preferência a tudo: é, pois, o mais poderoso estimulo ao egoísmo, e o incrédulo é conseqüente quando chega à seguinte conclusão: Gozemos enquanto aqui estamos; gozemos o mais possível, pois que conosco tudo se acaba; gozemos depressa, porque não sabemos quanto tempo existiremos.

Ainda conseqüente é esta outra conclusão, aliás mais grave para a sociedade: Gozemos apesar de tudo, gozemos de qualquer modo, cada qual por si; a felicidade neste mundo é do mais astuto.

E se o respeito humano contém a alguns seres, que freio haverá para os que nada temem?

Acreditam estes últimos que as leis humanas não atingem senão os ineptos e assim empregam todo o seu engenho no melhor meio de a elas se esquivarem.

Se há doutrina insensata e anti-social, é, seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.

Comentário:

É pelo fato de desconhecimento na vida futura e, na consciência que a vida continua após o desencarne, que muitos direcionam sua vida como se a existência cessasse com a morte do corpo físico. A falta de fé ou a fé irracional torna essa compreensão impossível.

É mais simples e satisfatório, para esses seres ainda sem esclarecimento, realizar os desejos da carne em prioridade à satisfação egoísta. Pois não se espera nada além da vida presente e, com isso os desejos carnais tomam à frente para sua realização enquanto a vida carnal ainda persiste. Pois, é mais inteligente pensar na felicidade da vida presente, sendo que, nada mais se conhece.

Importante ressaltar, que a vida real ainda está por vir quando a morte alcançar o corpo físico. Todas as suas ações se refletirão quando despertar na vida espiritual e, essas ações são acompanhadas de reações, na mesma força e medida com a intenção na qual a praticamos.

Perigoso no entanto é esse comportamento egoísta, e a fagulha de respeito à vida que ainda limita ao homem alguma civilidade, se dispersada pela iniquidade, levará o homem a idade das trevas. Esses atrasos evolutivos, não devem perdurar muito mais neste orbe, onde Cristo veio a semear o ideal de Amor e fraternidade. 

Não podemos deixar esses laços de solidariedade desatarem. Devemos reforçar as lições do Cristo, renovando nossas atitudes, perante ao próximo e a nós mesmos, somente com essa renovação moral é que sustentaremos a vibração necessária para enfrentarmos a transição planetária que carrega a todos para um ambiente mas elevado, mais depurado. Os Espíritos duros e teimosos, receberão a oportunidade de redenção em outra esfera, ainda estagiando nos mesmo ambientes atrasados e pesados que estes seres vibram.

Seja a luz entre as trevas, eleve seu pensamento ao Pai celestial e conscientize-se das leis universais que regem o Universo e equilibram todo o cosmos. Seja amor, fraternidade e solidariedade. Compadeça do irmão em dificuldades e não julgue. Orai e vigiai, essa é a nossa natureza.

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