1. A dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte da criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentadas em criança.
Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só condenação.
Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiritismo, a demonstração positiva. Abstraiamos, por um momento, das manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que consequências chegaremos.
Comentário:
A primeira coisa a saber sobre isso é que, os Espíritos não são seres à parte na criação, são as almas do homens que viveram na Terra e em outros mundos; que após libertarem-se do invólucro carnal, povoam e percorrem o espaço.
Em "O livro dos Espíritos" diz: "[...] a alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade após a morte." A ausência de informações ou esclarecimento sobre esse assunto resultou em uma diversidade de contos e histórias enfeitadas com itens absurdos para causar impacto à narrativa. Porém, se avaliarmos o caso com mais dedicação, percebemos que essas histórias, ausentes de alegorias, comprovam a existência dos espíritos que muitas vezes só precisavam de esclarecimento ou ajuda representando os "fantasmas", e alguns que já progrediram espiritualmente, representando "anjos", auxiliaram, com sua luz, os mais necessitados. Fantasmas e Anjos não passam de espíritos mais ou menos esclarecidos espiritualmente, nada mais.
Se buscarmos informações a respeito destes seres, encontraremos registro em todas as crenças sob termos diferentes representando a mesma forma de vida, e sempre descritos segundo as práticas de determinada crença, doutrina, seita e qualquer disciplina religiosa que se pratique ou apenas por registros céticos que representam estas formas de vida como monstros, seres luminosos ou mesmo alienígenas¹. Em diversas civilizações antigas já existiam relatos neste formato, limitados ao conhecimento da época, mas havemos de destacar que sua existência remonta à existência mais primitiva do planeta e também a outros mundo.
A se entender por qualquer meio que, de fato, existem espíritos e se apresentam de forma inteligente e individual fora da carne, independente da abstração que se faça de outras crenças, sob qualquer termo utilizado e subtraído os dogmas e teorias preconizadas nestes meios. Temos por verdade que Espíritos existem e por consequência interagem com os homens, demonstrando inteligência, comportamentos individuais e de acordo com esclarecimento e conduta moral de cada um.
Sendo assim, a prova concreta da existência do mundo espiritual, foi reforçada com as manifestações ocorridas em diversas épocas, sob diversas formas e com diferentes características. Porém todas apresentaram inteligência e comportamento individual suficientes para despertar o interesse dos homens e dessa forma incitar estudos aprofundados sobre esse tema, o que acabou por resultar também na pesquisa e obra de Allan Kardec.
1- Este termo foi citado por relatos contidos na história da humanidade e a existência de seres em outros mundos será tratada em estudo adequado sobre a pluralidade dos mundos habitados.
Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só condenação.
Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiritismo, a demonstração positiva. Abstraiamos, por um momento, das manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que consequências chegaremos.
Comentário:
A primeira coisa a saber sobre isso é que, os Espíritos não são seres à parte na criação, são as almas do homens que viveram na Terra e em outros mundos; que após libertarem-se do invólucro carnal, povoam e percorrem o espaço.
Em "O livro dos Espíritos" diz: "[...] a alma é um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade após a morte." A ausência de informações ou esclarecimento sobre esse assunto resultou em uma diversidade de contos e histórias enfeitadas com itens absurdos para causar impacto à narrativa. Porém, se avaliarmos o caso com mais dedicação, percebemos que essas histórias, ausentes de alegorias, comprovam a existência dos espíritos que muitas vezes só precisavam de esclarecimento ou ajuda representando os "fantasmas", e alguns que já progrediram espiritualmente, representando "anjos", auxiliaram, com sua luz, os mais necessitados. Fantasmas e Anjos não passam de espíritos mais ou menos esclarecidos espiritualmente, nada mais.
Se buscarmos informações a respeito destes seres, encontraremos registro em todas as crenças sob termos diferentes representando a mesma forma de vida, e sempre descritos segundo as práticas de determinada crença, doutrina, seita e qualquer disciplina religiosa que se pratique ou apenas por registros céticos que representam estas formas de vida como monstros, seres luminosos ou mesmo alienígenas¹. Em diversas civilizações antigas já existiam relatos neste formato, limitados ao conhecimento da época, mas havemos de destacar que sua existência remonta à existência mais primitiva do planeta e também a outros mundo.
A se entender por qualquer meio que, de fato, existem espíritos e se apresentam de forma inteligente e individual fora da carne, independente da abstração que se faça de outras crenças, sob qualquer termo utilizado e subtraído os dogmas e teorias preconizadas nestes meios. Temos por verdade que Espíritos existem e por consequência interagem com os homens, demonstrando inteligência, comportamentos individuais e de acordo com esclarecimento e conduta moral de cada um.
Sendo assim, a prova concreta da existência do mundo espiritual, foi reforçada com as manifestações ocorridas em diversas épocas, sob diversas formas e com diferentes características. Porém todas apresentaram inteligência e comportamento individual suficientes para despertar o interesse dos homens e dessa forma incitar estudos aprofundados sobre esse tema, o que acabou por resultar também na pesquisa e obra de Allan Kardec.
1- Este termo foi citado por relatos contidos na história da humanidade e a existência de seres em outros mundos será tratada em estudo adequado sobre a pluralidade dos mundos habitados.
Agradeço a sua participação, e até a próxima semana!
Paz e Bem.
1 comentários:
Muito interessante essa visão, sóbria e bastante didática
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