Orientações ao Principiante Espírita: Histórico do Espiritismo

Por volta de 1850 nos Estados Unidos da América, diversos fenômenos estranhos deram início a uma onda de acontecimentos que simultaneamente estenderam-se para a França e para o resto da Europa, fenômenos estes iniciados por ruídos, pancadas e movimentos de objetos, sem causa conhecida. Observou-se que estes fenômenos se produziam repetida e espontaneamente e com mais ocorrências sob influência de certas pessoas que posteriormente foram designados médiuns.  Após alguns experimentos em que mesas giravam, saltavam, reviravam e emitiam pancadas, foi designado a estes experimentos o nome de mesas girantes


Sob diversas alegações e teorias de que estes fenômenos eram produzidos por corrente elétrica ou magnética, estudos foram aprofundados e constatou-se que as mesas respondiam comandos e perguntas de forma inteligente, ficando evidente que a causa não era puramente física e, segundo o qual, se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente, conclui-se existir uma inteligência no comando dos fenômenos, denominados mesas falantes.

Por tratar-se de um rápido histórico, a você principiante espírita, seguiremos retratando de forma superficial os fatos de época sabendo que pela extensa gama de experimentações e fenômenos devemos deixar o estudo aprofundado para ocasião mais adequada, quando obtivermos avanço em determinadas explicações.

Tratando então destes fenômenos* que apresentaram-se sob novo aspecto, saindo do domínio da curiosidade, atraindo a atenção de pessoas sérias. Observou-se dispendiosa e lenta a comunicação através de pancadas, que por vezes era incompleta, seguiu-se orientação da inteligência por trás do fenômeno, adaptando um lápis a um objeto móvel sobre o qual colocassem os dedos e este objeto punha-se em movimento e riscavam palavras. Vale salientar que estas instruções foram indicadas simultaneamente no mundo inteiro por agentes denominados Espíritos habitantes do mundo invisível. Mais tarde reconheceu-se que os objetos nada mais eram do que extensões do braço do médium e tornou-se dispensável, tomando o lápis na própria mão. Demonstrado que o corpo inerte sob impulsão dos Espíritos eram utilizados como ferramentas de comunicação atuando sobre o braço ou mão para conduzir o lápis, desse modo surgiram então os médiuns escreventes, o que mais tarde seria denominado como psicografia.

Desde então as comunicações não tiveram mais limites, efetuando intermédio entre o mundo visível e invisível, explorando este universo inteiramente novo, assim como o microscópio nos atentou sobre o mundo dos infinitamente pequenos.

*Abordaremos todos este fenômenos nos Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita a serem publicados ao fim desta série de estudos orientados ao principiante espírita.

Após esta breve introdução histórica do espiritismo deixo a vocês caros leitores estas reflexões, agradecendo a paciência ao acompanhar este estudo e principalmente pedindo desculpas por minhas imperfeições ou vícios ao escrever. Solicito a todos que analisem estas palavras com muito amor e busquem sempre mais informações, pois somente através do estudo continuado é que podemos “crescer” e entender o que nossos amigos espirituais tentam nos ensinar diariamente, buscando sempre trilhar nosso caminho sob a luz do Evangelho de Cristo.

Que a paz e o amor de Deus esteja sempre em vossos corações.

Referência: O Livro dos Espíritos - FEB (páginas 14 a 18)

Leia a Apresentação deste estudo ou acesse a próxima parte e continue estudando --> O que são estes então denominados Espíritos 

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